A Cultura do Pinhão-Manso
O pinhão-manso (Jatropha curcas L.) é uma espécie da família Euforbiacea, perene, de ocorrência esparsa em quintais e cercas vivas em quase todas as regiões do Brasil, tendo como provável centro de origem a América Central. De suas sementes se extrai um óleo que pode servir para fabricação de biodiesel, sabão e na indústria de cosméticos. Várias partes da planta têm valor medicinal, como purgativo e antisséptico. É usada para prevenir e controlar erosão; em reformas de terra; especialmente na contenção de animais. Sua torta tratada pode ser utilizada na alimentação animal, o teor de óleo varia em função da parte do fruto, se fruto inteiro, somente a semente ou o albúmen. Em geral, os teores têm sido expressos em relação à semente e variam entre 35 e 38%. Seu óleo é rico em ácidos oleico (41 %) e linoleico (38 %). Sua torta é tóxica, apresentando elevados teores de curcina e fenóis, sendo destinada basicamente para a produção de adubo. Um grande esforço no sentido de viabilizar o cultivo dessa oleaginosa vem sendo feito por diversas instituições de pesquisa e pela iniciativa privada.
Os estudos com essa oleaginosa têm crescido e neste contexto, em 2008, a Embrapa Algodão implantou um Banco Ativo de Germoplasma de pinhão-manso no município de Patos, sertão paraibano. Os acessos que compõem o BAG foram adquiridos via coleta ou doação de agricultores. Atualmente dispõe de 189 acessos, os quais são conservados sob regime de irrigação por aspersão. Além dessa coleção, a diversidade genética do pinhão-manso está sendo enriquecida e conservada por Unidades Descentralizadas da Embrapa e parceiros.
Pinhão-Manso
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Gênero(s): Jatropha
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Espécie(s): J. curcas
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Tipo da semente: Ortodoxa
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