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A Cultura da Mamona
A mamoneira é uma planta arbustiva, pertencente à família das euforbiáceas, considerada atualmente uma das principais oleaginosas do mundo, que tem se destacado devido a duas características: as peculiaridades de seu óleo e a sua tolerância à seca. A espécie é originária da África, com centros de domesticação na Índia e China. Tem alta variabilidade, em cor, ciclo (desde ciclos com 90 dias até perenes), altura e tipo de planta. É cultivada como anual ou bianual. É monoica, com inflorescência em cachos, com flores femininas na parte superior e masculinas na inferior. A polinização é mista.
No Brasil é cultivada principalmente na região nordeste. O óleo é seu principal produto, que se distingue do óleo de outras oleaginosas porque é o único na natureza glicerídico, ou seja, solúvel em álcool, além de conter 90% de ácido graxo ricinoléico, de larga utilização nas indústrias para a manufatura de produtos como o nylon 11, óleo hidrogenado, óleo desidratado e seus ácidos graxos, óleo sulfatado e sulfonatado, ácido sebácico, poliuretanos e óleo oxidado e polimerizado. Ele é também usado em grande quantidade de cosméticos, artigos de toalete e sabões transparentes. O seu subproduto principal é a torta, que é utilizada na adubação e serve também para controlar nematoides que atacam as lavouras. A torta desintoxicada poderá ser utilizada para alimentação animal desde que se desenvolva metodologias economicamente viáveis para sua destoxificação. O Banco de Germoplasma de Mamona foi criado em 1987.
Mamona
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Gênero(s): Ricinus
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Espécie(s): Ricinus communis L.
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Tipo da semente: Ortodoxa
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