Conservação in vitro

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Na Conservação in vitro são realizadas três atividades básicas:

Introdução/estabelecimento do material vegetal;

Monitoração/avaliação dos germoplasmas in vitro;

Subcultivo/repicagem dos germoplasmas in vitro;

Fluxo das atividades: Os materiais coletados são introduzidos in vitro. Após estabelecimento são mantidos em câmara de conservação (10°C ou 20°C, depende da cultura). São realizadas monitorações periódicas para acompanhamento das condições de sobrevivência dos germoplasmas. Quando a monitoração indica condição de risco de morte das plantas,o material é subcultivado. Após subcultivo (repicagem), os germoplasmas são novamente colocados nas câmaras de conservação e o ciclo reinicia.


Introdução de germoplasmas in vitro

Os materiais a serem conservados podem chegar ao laboratório de 05 formas. 1- sementes 2-tubérculos 3-plantas 4-ramas 5- in vitro

Quando chegam em sementes e tubérculos, já são desinfestadas,quando em plantas, são retirados as gemas apicais e laterais, quando em ramas são plantadas em casa de vegetação, e depois retirados os brotos para desinfestar e colocar em meio de cultura,são desinfestadas com álcool 70% mais hipoclorito de sódio a 2,5%, por vinte minutos, e lavadas, dentro da câmara de fluxo laminar, por 03 vezes, em seguida feita a introdução em meio de cultura especifico. quando o material vem já in vitro, apenas são multiplicados e colocados em câmaras de crescimento 25°c.



Monitoração dos acessos das coleção in vitro

A monitoração consiste na avaliação, de diferentes aspectos pré-determinados, realizada em cada acesso da espécie. Esses aspectos são:

N° de tubos totais (atualmente estamos padronizando 10 tubos/acesso, mas esse valor ainda não está bem definido);

N° de tubos contaminados por fungo;

N° de tubos contaminados por bactérias;

N° de tubos com planta morta mas crescida;

N° de tubos com planta morta e não crescida;

N° de tubos com planta viva mas sem crescimento;

N° de tubos com planta com tamanho abaixo da metade do tubo;

N° de tubos com planta com tamanho acima da metade do tubo, mas que ainda não atingiu o topo;

N° de tubos com planta com tamanho maior que tubo, por já atingir o topo;

N° de tubos com planta que apresenta brotação;

N° de tubos com planta que apresenta alguma gema viva, mas todas as folhas estão mortas/amarelas;

N° de tubos com planta que apresenta gemas laterais vivas, mas ápice morto;

N° de tubos com raiz ausente;

N° de tubos viáveis para próxima repicagem (planta apresenta alguma gema viva e nenhuma contaminação);

N° de tubos contaminados, mas que podem ser viáveis caso necessário;

N° de tubos descartados;

N° de tubos com planta que apresenta tubérculo (usado apenas na coleção de batata).

Levando em consideração esses aspectos é definido a última coluna: Acesso necessita de repicagem: sim(1) e não(0). Nesse momento também classifica a urgência em que deve ocorrer essa repicagem. Essa classificação é feita através da localização; os materiais com condição muito crítica são colocados em grades identificadas com legenda URGn° e repicados imediatamente; os materiais que já precisa de repicagem, mas não apresenta condição crítica, são colocados em grades identificadas com legenda Rn° e repicados após os urgentes; caso exista materiais que não serão repicados são colocados em grades identificadas com legenda Nn°. No fim da repicagem renumeramos todas as grades na ordem em que foi repicadas.


Subcultivo de germoplasmas in vitro