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+ | #Refere-se à instituição pública ou privada, responsável pela atividade de armazenamento e conservação de materiais, de germoplasma, do recurso biológico organizado em forma de coleção ou banco ativo de germoplasma (BAG). São exemplos de instituição: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen), Embrapa Amazônia Oriental, Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) etc. São também instituições os parques nacionais, as reservas biológicas, as unidades estaduais, municipais e privadas de conservação, e as propriedades particulares de pessoas ou associações que reconhecidamente executam atividades de manejo e conservação de recursos genéticos. No Sistema AleloVegetal o registro de informações na base de dados e feito de forma independente, de modo a permitir o uso compartilhado em várias instâncias do sistema, evitando duplicações e inconsistência de dados. | ||
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− | + | #pode ser um município, unidade de federação ou cidade; contem informações de georreferenciamento (latitude e longitude); | |
− | + | #cada local cadastrado no sistema deve estar vinculado a um “local de referência” que possibilite a identificação da estrutura política regional e do país a que pertence. Se o local, por exemplo, for um município ou cidade, ele terá como “local de referência” a unidade regional ou da federação a que pertence; e este, por sua vez, deve estar vinculado a um país; | |
− | + | #A definição do ''local'' é importante para a gestão das informações de uma coleção e possui tratamento especial na base de dados do sistema AleloVegetal, permitindo a gestão, monitoramento e consultas personalizadas na rotina de manejo de dados e informações do sistema. | |
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+ | #Uma instituição pode sediar mais de ''banco'' ou coleção, daí a necessidade de identificar e organizar as informações e atividades de cada um separadamente. | ||
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+ | #O acervo de recursos genéticos de uma coleção pode ser conservado nos mais diversos recintos a depender de suas características, da infraestrutura, ou recursos de tecnológica da instituição, dentre outros; esses recintos são denominados no AleloVegetal como ''locus'' de conservação. Dentre os ''locus'' possíveis, citam-se como exemplos, um prédio de uma instituição, uma área reservada para casas de vegetação ou telados, uma “várzea” em uma instituição do tipo reserva biológica federal etc. | ||
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+ | #Estrutura padrão para disposição e conservação de materiais biológicos que apresenta características físicas que permitem a definição de endereços de localização dos materiais nele armazenados, organizados em forma de níveis de hierarquia. Por exemplo, sendo o ''locus'' caracterizado como “Prédio da Coleção de Base”, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen), identifica-se como um ''cluster'' as câmaras frias de longo prazo, por apresentarem o mesmo modelo, tamanho e demais propriedades físicas, como a quantidade de prateleiras e o espaço para disposição de materiais. | ||
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+ | Um segundo exemplo, sendo o locus caracterizado como “área de telados da Embrapa Meio-Norte (CPAMN), identifica-se como um ''cluster'' os telados que tenham as mesmas características e propriedades como tamanho, dispositivo para controle de umidade, dispositivo para irrigação mecânica etc. Por fim, como terceiro exemplo, cita-se a câmara fria da Embrapa Arroz e Feijão (CNPAF): essa câmara é dividida em módulos numerados sequencialmente havendo dois tipos de módulos, com capacidade e tamanho diferentes; nesse ambiente, a câmara é o ''locus'' e cada tipo de módulo forma um ''cluster'' específico. | ||
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A estrutura é a última unidade da forma de endereçamento. Uma estrutura pode se dividir hierarquicamente em estruturas menores, quantas vezes se desejar na hierarquia. A primeira estrutura considerada é o dispositivo que foi agrupado para formar o ''cluster''. No exemplo da Colbase, as câmaras frias A, B e C são aqui tratadas como a primeira estrutura, sendo registrado a quantidade de câmaras com as mesmas propriedades (3 unidades), a forma como são identificadas (se por número sequencial ou por letras), o nome de cada estrutura (câmara fria, nesse caso) etc. Uma ocorrência dessa primeira estrutura, a câmara fria identificada pela letra “A”, por exemplo, é por sua vez dividida em estruturas menores, as estantes. As estantes formam então a segunda hierarquia de estruturas e recebe os mesmos tipos de atributos da estrutura maior. Uma estante é dividida em prateleiras ou níveis, essas então representando a terceira hierarquia de estruturas. Nas prateleiras são armazenados os pacotes numerados sequencialmente, constituindo o quarto nível hierárquico de estrutura. | A estrutura é a última unidade da forma de endereçamento. Uma estrutura pode se dividir hierarquicamente em estruturas menores, quantas vezes se desejar na hierarquia. A primeira estrutura considerada é o dispositivo que foi agrupado para formar o ''cluster''. No exemplo da Colbase, as câmaras frias A, B e C são aqui tratadas como a primeira estrutura, sendo registrado a quantidade de câmaras com as mesmas propriedades (3 unidades), a forma como são identificadas (se por número sequencial ou por letras), o nome de cada estrutura (câmara fria, nesse caso) etc. Uma ocorrência dessa primeira estrutura, a câmara fria identificada pela letra “A”, por exemplo, é por sua vez dividida em estruturas menores, as estantes. As estantes formam então a segunda hierarquia de estruturas e recebe os mesmos tipos de atributos da estrutura maior. Uma estante é dividida em prateleiras ou níveis, essas então representando a terceira hierarquia de estruturas. Nas prateleiras são armazenados os pacotes numerados sequencialmente, constituindo o quarto nível hierárquico de estrutura. | ||
− | No exemplo do [[CNPAF]], o ''locus'' câmara fria no qual se identificam dois clusters de módulos, dentro do cluster A, os módulos numerados sequencialmente constituem a primeira hierarquia de estrutura. Os módulos são divididos em faces A e B, as faces representando a segunda hierarquia de estrutura. As faces são divididas em partes identificadas por Face A1, A2, ...B1, B2, ..., as partes formando a terceira hierarquia. Nessas partes, encontram-se os níveis identificados por face A1 nível 1, face A1 nível 2, ..... Os níveis formam a quarta hierarquia da estrutura. Nos níveis são armazenadas as bandejas contendo cada uma, dezenas de frascos plásticos que armazenam as sementes de arroz ou feijão. | + | No exemplo do [[CNPAF]], o ''locus'' câmara fria no qual se identificam dois clusters de módulos, dentro do cluster A, os módulos numerados sequencialmente constituem a primeira hierarquia de estrutura. Os módulos são divididos em faces A e B, as faces representando a segunda hierarquia de estrutura. As faces são divididas em partes identificadas por Face A1, A2, ...B1, B2, ..., as partes formando a terceira hierarquia. Nessas partes, encontram-se os níveis identificados por face A1 nível 1, face A1 nível 2, ..... Os níveis formam a quarta hierarquia da estrutura. Nos níveis são armazenadas as bandejas contendo cada uma, dezenas de frascos plásticos que armazenam as sementes de arroz ou feijão. |
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Edição atual tal como às 16h59min de 11 de novembro de 2024
Índice
Sistema AleloVegetal
No Sistema AleloVegetal, A identificação ou endereço do local de armazenamento e conservação do recurso genético foi estabelecido de forma hierárquica por meio dos elementos:
O Sistema AleloVegetal possui tabelas de referência denominadas Instituições e Localidades, encontradas no menu "Tabelas" do módulo "Gestão", e tabelas de referência de nomes Locus, Cluster e Estrutura, no menu "Tabelas" do módulo "Conservação". Descreve-se a seguir esses elementos:
Instituição
- Refere-se à instituição pública ou privada, responsável pela atividade de armazenamento e conservação de materiais, de germoplasma, do recurso biológico organizado em forma de coleção ou banco ativo de germoplasma (BAG). São exemplos de instituição: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen), Embrapa Amazônia Oriental, Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) etc. São também instituições os parques nacionais, as reservas biológicas, as unidades estaduais, municipais e privadas de conservação, e as propriedades particulares de pessoas ou associações que reconhecidamente executam atividades de manejo e conservação de recursos genéticos. No Sistema AleloVegetal o registro de informações na base de dados e feito de forma independente, de modo a permitir o uso compartilhado em várias instâncias do sistema, evitando duplicações e inconsistência de dados.
Local
- Refere-se à unidade política onde se localiza a instituição responsável pelo armazenamento e conservação de recursos genéticos;
- pode ser um município, unidade de federação ou cidade; contem informações de georreferenciamento (latitude e longitude);
- cada local cadastrado no sistema deve estar vinculado a um “local de referência” que possibilite a identificação da estrutura política regional e do país a que pertence. Se o local, por exemplo, for um município ou cidade, ele terá como “local de referência” a unidade regional ou da federação a que pertence; e este, por sua vez, deve estar vinculado a um país;
- A definição do local é importante para a gestão das informações de uma coleção e possui tratamento especial na base de dados do sistema AleloVegetal, permitindo a gestão, monitoramento e consultas personalizadas na rotina de manejo de dados e informações do sistema.
Banco
- Refere-se a banco ativos de germoplasma ou a outros tipos de coleção admitidas no sistema AleloVegetal para a realização do manejo de dados e informações de forma sistematizada; o termo banco identifica o nome da coleção na qual as informações do acervo de recursos genéticos serão organizadas.
- Uma instituição pode sediar mais de banco ou coleção, daí a necessidade de identificar e organizar as informações e atividades de cada um separadamente.
Locus
- O acervo de recursos genéticos de uma coleção pode ser conservado nos mais diversos recintos a depender de suas características, da infraestrutura, ou recursos de tecnológica da instituição, dentre outros; esses recintos são denominados no AleloVegetal como locus de conservação. Dentre os locus possíveis, citam-se como exemplos, um prédio de uma instituição, uma área reservada para casas de vegetação ou telados, uma “várzea” em uma instituição do tipo reserva biológica federal etc.
Cluster
- Estrutura padrão para disposição e conservação de materiais biológicos que apresenta características físicas que permitem a definição de endereços de localização dos materiais nele armazenados, organizados em forma de níveis de hierarquia. Por exemplo, sendo o locus caracterizado como “Prédio da Coleção de Base”, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen), identifica-se como um cluster as câmaras frias de longo prazo, por apresentarem o mesmo modelo, tamanho e demais propriedades físicas, como a quantidade de prateleiras e o espaço para disposição de materiais.
Um segundo exemplo, sendo o locus caracterizado como “área de telados da Embrapa Meio-Norte (CPAMN), identifica-se como um cluster os telados que tenham as mesmas características e propriedades como tamanho, dispositivo para controle de umidade, dispositivo para irrigação mecânica etc. Por fim, como terceiro exemplo, cita-se a câmara fria da Embrapa Arroz e Feijão (CNPAF): essa câmara é dividida em módulos numerados sequencialmente havendo dois tipos de módulos, com capacidade e tamanho diferentes; nesse ambiente, a câmara é o locus e cada tipo de módulo forma um cluster específico.
Estrutura
A estrutura é a última unidade da forma de endereçamento. Uma estrutura pode se dividir hierarquicamente em estruturas menores, quantas vezes se desejar na hierarquia. A primeira estrutura considerada é o dispositivo que foi agrupado para formar o cluster. No exemplo da Colbase, as câmaras frias A, B e C são aqui tratadas como a primeira estrutura, sendo registrado a quantidade de câmaras com as mesmas propriedades (3 unidades), a forma como são identificadas (se por número sequencial ou por letras), o nome de cada estrutura (câmara fria, nesse caso) etc. Uma ocorrência dessa primeira estrutura, a câmara fria identificada pela letra “A”, por exemplo, é por sua vez dividida em estruturas menores, as estantes. As estantes formam então a segunda hierarquia de estruturas e recebe os mesmos tipos de atributos da estrutura maior. Uma estante é dividida em prateleiras ou níveis, essas então representando a terceira hierarquia de estruturas. Nas prateleiras são armazenados os pacotes numerados sequencialmente, constituindo o quarto nível hierárquico de estrutura. No exemplo do CNPAF, o locus câmara fria no qual se identificam dois clusters de módulos, dentro do cluster A, os módulos numerados sequencialmente constituem a primeira hierarquia de estrutura. Os módulos são divididos em faces A e B, as faces representando a segunda hierarquia de estrutura. As faces são divididas em partes identificadas por Face A1, A2, ...B1, B2, ..., as partes formando a terceira hierarquia. Nessas partes, encontram-se os níveis identificados por face A1 nível 1, face A1 nível 2, ..... Os níveis formam a quarta hierarquia da estrutura. Nos níveis são armazenadas as bandejas contendo cada uma, dezenas de frascos plásticos que armazenam as sementes de arroz ou feijão.