Recursos Genéticos de Inajá
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A Cultura do Inajá
O inajá é uma palmeira monocaule com altura de 3,5 a 20 m, 10 a 22 folhas do tipo pinadas, eretas, agrupadas irregularmente e com disposição em diferentes planos. Ocorre desde o norte da América do Sul, incluindo Colômbia, Venezuela, Trinidad (caribe), Guianas, Equador, Peru, Bolívia e Brasil (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins). Os indivíduos são solitários, monóicos. Os períodos de floração e frutificação variam entre regiões, influenciados por fatores climáticos como precipitações, luminosidade e ventos. Em Roraima a frutificação ocorre de março/ abril a setembro/outubro. Inflorescência intrafoliar, persistente, algumas vezes se apresentam com ráquilas exclusivamente masculinas, andróginas e predominantemente femininas. As flores estaminadas (masculinas) são de cor amarelo-claro a bege, de 10 a 12 mm de comprimento.
As flores pistiladas (femininas) são arredondadas, de cor amarelo-claro a ligeiramente esverdeadas, de 20 a 22 mm de diâmetro. Os frutos são oblongos elipsoides lisos, com 5 a 6 cm de comprimento, 2,5 – 3 cm de diâmetro; endocarpo sem fibras e de coloração esverdeada, marrom ou pardo-amarelo na maturidade. Os óleos da polpa e da amêndoa possuem cor (amarelo na polpa e incolor na amêndoa), propriedades e qualidades químicas e físicoquímicas muito diferentes entre si, sendo semelhante ao óleo da polpa e da semente do babaçu. Cada cacho produz em média de 1.500 a 2.000 frutos, tendo cachos com mais de 5.000 frutos. A semente (endocarpo + amêndoa) apresenta variação na forma e tamanho, sendo a diferença mais acentuada no tamanho.
Inajá |
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Gênero(s): Maximiliana |
Espécie(s): M. maripa. |
Tipo da semente: Semente recalcitrante |