Isolamento reprodutivo

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É o fenômeno dirigido por mecanismos que operam em populações simpátricas fazendo com que as espécies mantenham a sua individualidade e permaneçam distintas uma das outras, sem portanto haver troca de genes. A literatura cita dois tipos de mecanismos:

a) mecanismos pré- zigóticos onde a fertilização e formação do zigoto são prevenidas pela ocupação de diferentes habitats pelas populações que vivem em uma mesma região; pelo fator temporal ou estacional onde as populações são sexualmente funcionais em diferentes épocas do ano; pelo aspecto etológico (só em animais) devido a diferentes comportamentos antes do acasalamento; pelo processo mecânico onde a fecundação cruzada é prevenida ou restringida por diferenças na estrutura dos órgãos reprodutivos; além da incompatibilidade e isolamento gamético.
b) mecanismos pós-zigóticos onde ocorre a fertilização e formação de zigotos, porém são inviáveis ou originam híbridos fracos ou estéreis; destacam-se a inviabilidade ou deficiências do híbrido, esterilidade no desenvolvimento do híbrido, esterilidade híbrida segregacional e desintegração da geração F2.[1]

Referências

  1. VALOIS, A. C. C., SALOMÃO, A. N. S., ALLEM, A. C. (Organizadores); Glossário de recursos genéticos; Embrapa-SPI; Brasília-DF. 1996. (Série Documentos Embrapa; 22)