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O Banco Genético da Embrapa, localizado na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia tem como objetivo conservar em médio e longo prazo os recursos genéticos vegetais, animais e microbianos na forma de backup dos Bancos Ativos, Núcleos de Conservação e Coleções Biológicas. | O Banco Genético da Embrapa, localizado na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia tem como objetivo conservar em médio e longo prazo os recursos genéticos vegetais, animais e microbianos na forma de backup dos Bancos Ativos, Núcleos de Conservação e Coleções Biológicas. |
Edição das 09h18min de 2 de julho de 2020
Sigla (BGE), ou Banco Genético (BGen): estrutura de conservação, situada na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, que mantém conservadas em médio e longo prazos cópias de segurança (backups) de coleções de base de germoplasma animal, vegetal ou coleções de microrganismos da Embrapa e de instituições parceiras. O germoplasma vegetal é conservado na forma de sementes, em câmaras frias, ou na forma de estruturas reprodutivas ou vegetativas por cultura de tecidos ou criopreservação. O germoplasma animal é conservado na forma de amostras de gametas e embriões. As linhagens de microrganismos são conservadas na forma liofilizada, ultracongelada ou outro método adequado para a espécie. O Banco Genético da Embrapa mantém ainda amostras de DNA extraídas de germoplasma animal, vegetal e de microrganismos e amostras de tecido animal. [1]
O Banco Genético da Embrapa, localizado na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia tem como objetivo conservar em médio e longo prazo os recursos genéticos vegetais, animais e microbianos na forma de backup dos Bancos Ativos, Núcleos de Conservação e Coleções Biológicas.
Banco Genético Microbiano
A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia investe na conservação de estirpes nativas de microrganismos, que podem ser utilizadas pela comunidade científica em diversos programas de pesquisa, envolvendo desde o diagnóstico, o tratamento de doenças e a produção de vacinas para aplicação humana e animal até a redução do impacto ambiental de processos produtivos e a geração de energia renovável. Nessa perspectiva, as culturas microbianas estão sendo continuamente estudadas para a formação de uma base de dados de «ativos» componentes e suas respectivas atividades biológicas, de modo a transformar esse acervo microbiano em recursos mais explorados. Por exemplo, o uso de fixadores de nitrogênio, inseticidas, fungicidas e herbicidas biológicos, biorremediadores e promotores de crescimento de plantas produzidos por microrganismos são ferramentas que podem atender às demandas por maiores rendimentos das culturas agrícolas, ao mesmo tempo, reduzindo a liberação de produtos químicos no ambiente. A conservação adequada desses microrganismos é o que irá garantir esse material genético para estudos de aplicação no agronegócio e setores produtivos relacionados. As coleções de microrganismos mantêm espécies com potencial para o controle biológico de pragas, doenças e insetos vetores de doenças; multifuncionais; fitopatogênicos capazes de causar doenças em diferentes culturas de importância econômica e que, por isso, podem ser usados em programas de melhoramento genético de plantas para seleção de variedades resistentes; e de interesse para a agroindústria e produção animal.
Referências
- ↑ Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); Organização e funcionamento do Sistema de curadorias de germoplasma; Manual de normas da Embrapa No. 037.008.002.001, BCA No. 2 de 02/01/2018. Brasília-DF 2018.