Krahô
Os Krahô, são índios habitantes do território denominado kraholândia: área que compreende as fronteiras entre os estados do Maranhão, Piauí e Tocantins, no Brasil. Eles constroem suas aldeias em área circular, dividem-se em grupos políticos e somente há pouco mais de dois séculos entraram em contato com a civilização ocidental.[1]
Em 1995, o povo indígena Krahô procurou a unidade em busca de sementes primitivas de milho e amendoin. A Embrapa devolveu sementes tradicional, coletadas na década de 70, conservadas em suas câmaras frias e consideradas perdidas. Essa devolução motivou o enriquecimento das roças, afugentou o fantasma da fome que rondava as aldeias e devolveu a auto-estima àquele povo, tornando-se uma importante aliada na luta para reconquistar sua identidade cultural. Dando origem a uma parceria de sucesso unindo conhecimento tradicional com saber moderno essa parceria se estendeu a outros povos indígenas como os Kayapó, Yawalapiti e os Canela tendo sempre como plano de fundo a troca de saberes em prol da conservação e do uso sustentavel dos recursos genéticos vegetais.[2]