Mudanças entre as edições de "Recursos Genéticos de Café"

Edição atual tal como às 08h31min de 18 de abril de 2017

A Cultura do Cafeeiro

Na Amazônia Ocidental brasileira, a principal espécie cafeeira cultivada é Coffea canephora Pierre ex Froehner, variedades botânicas ‘Conilon’ (ou Kouilou) do grupo Guineano, e ‘Robusta’ do grupo Congolês (subgrupo – SG2), oriundas de regiões tropicais de baixa altitude, quentes e úmidas do continente africano. Na cafeicultura, a importância dos recursos genéticos vegetais é estratégica, sendo sua conservação, caracterização e uso, essenciais aos programas de melhoramento genético. Estes acessos, mantidos na Estação Experimental de Ouro Preto do Oeste (10'43'S; 62'14'W; altitude de 255 m), são recursos genéticos mantidos em bancos ativos de germoplasma (BAG) de domínio exclusivo do programa institucional de melhoramento genético da detentora. O BAG-Conilon foi implantado na década de 1990, a partir de expedições para pré-seleção, coleta (seminal ou clonagem) de aproximadamente 1300 acessos (não melhorados) selecionados fenotipicamente em lavouras comerciais de ‘Conilon’ de vários municípios rondonienses submetidos a diferentes condicionantes ambientais. O BAG-Robusta foi implementado no final da década 1980, a partir de populações seminais (S2) selecionadas fenotipicamente no BAG do IAC/APTA. Após novo ciclo de seleção massal, realizado em 2010, o BAG-Robusta esta sendo reinstalado. O BAG-Arábica reúne as melhores linhagens (Fn) e cultivares comerciais avaliados entre as décadas de 1980-2000.