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Termo amplo e que se aplica à técnica de cultivar [[In vitro|in vitro]] [[Célula|células]] e tecidos vegetais em meio nutritivo de composição definida, sob condições controladas de luminosidade e temperatura. As células vegetais são totipotentes, ou seja, cada célula de uma planta possui toda a informação genética e o aparato fisiológico necessário para regenerar uma [[planta inteira]] e funcional. Por isto esta técnica tem sido utilizada, desde meados deste século, para a produção de plantas visando a [[propagação]], limpeza clonal, [[Conservação|conservação]], [[Intercâmbio|intercâmbio de germoplasma]] etc.<ref>Glossário de Recursos Genéticos. [[Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia]]. Disponível em: < http://www.cenargen.embrapa.br/recgen/glossario/glossario.html>. Acesso em: fevereiro de 2011.
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#'''Cultura de tecidos''': termo amplo e que se aplica à técnica de cultivar [[In vitro|in vitro]] [[Célula|células]] e tecidos vegetais em meio nutritivo de composição definida, sob condições controladas de luminosidade e temperatura. As células vegetais são totipotentes, ou seja, cada célula de uma planta possui toda a informação genética e o aparato fisiológico necessário para regenerar uma [[planta inteira]] e funcional. Por isto esta técnica tem sido utilizada, desde meados deste século, para a produção de plantas visando a [[propagação]], limpeza clonal, [[Conservação|conservação]], [[Intercâmbio|intercâmbio de germoplasma]] etc.<ref>VALOIS, A. C. C., SALOMÃO, A. N. S., ALLEM, A. C. (Organizadores); [https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/173032/glossario-de-recursos-geneticos-vegetais Glossário de recursos genéticos]; Embrapa-SPI; Brasília-DF. 1996. (Série Documentos Embrapa; 22)</ref>
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#'''Cultura de tecidos vegetais:''' técnica aplicada na multiplicação de material genético, reposição e avaliação de germoplasma de atividades de conservação e produção de mudas com seleção de matrizes livres de vírus, em ambiente estéril. Sua aplicação se estende ao aumento da variabilidade genética mediante a produção de [[variantes somaclonais]] e como fase essencial para a obtenção de plantas transgênicas. A técnica é amplamente utilizada nas atividades de cultivo de materiais para conservação de espécies de plantas em coleções e bancos de germoplasma, como também em experimentos de melhoramento vegetal. <ref>ANDRADE, S. R. M. de; [https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/546466/1/doc58.pdf Princípios da cultura de tecidos vegetais]; Embrapa Cerrados, Planaltina-GO, 2002. ISSN 1517-5111; 16 p.</ref>
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Nessa técnica, pequenos fragmentos de tecido vivo, chamados ''explantes'', são isolados de um organismo vegetal, tratados com substâncias desinfectantes e cultivados assepticamente, por períodos indefinidos em um meio de cultura apropriado. O objetivo é obter uma planta idêntica à original, ou seja, realizar uma clonagem vegetal, na qual é possível se obter um novo indivíduo de planta, mantendo-se o genótipo idêntico àquele ancestral comum. A técnica da cultura de tecidos possui diversas aplicações nas atividades de pesquisa e na agricultura.
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==Referências==
 
 
  
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Edição atual tal como às 14h42min de 30 de outubro de 2020

  1. Cultura de tecidos: termo amplo e que se aplica à técnica de cultivar in vitro células e tecidos vegetais em meio nutritivo de composição definida, sob condições controladas de luminosidade e temperatura. As células vegetais são totipotentes, ou seja, cada célula de uma planta possui toda a informação genética e o aparato fisiológico necessário para regenerar uma planta inteira e funcional. Por isto esta técnica tem sido utilizada, desde meados deste século, para a produção de plantas visando a propagação, limpeza clonal, conservação, intercâmbio de germoplasma etc.[1]
  2. Cultura de tecidos vegetais: técnica aplicada na multiplicação de material genético, reposição e avaliação de germoplasma de atividades de conservação e produção de mudas com seleção de matrizes livres de vírus, em ambiente estéril. Sua aplicação se estende ao aumento da variabilidade genética mediante a produção de variantes somaclonais e como fase essencial para a obtenção de plantas transgênicas. A técnica é amplamente utilizada nas atividades de cultivo de materiais para conservação de espécies de plantas em coleções e bancos de germoplasma, como também em experimentos de melhoramento vegetal. [2]

Nessa técnica, pequenos fragmentos de tecido vivo, chamados explantes, são isolados de um organismo vegetal, tratados com substâncias desinfectantes e cultivados assepticamente, por períodos indefinidos em um meio de cultura apropriado. O objetivo é obter uma planta idêntica à original, ou seja, realizar uma clonagem vegetal, na qual é possível se obter um novo indivíduo de planta, mantendo-se o genótipo idêntico àquele ancestral comum. A técnica da cultura de tecidos possui diversas aplicações nas atividades de pesquisa e na agricultura.

Ver também

Referências

  1. VALOIS, A. C. C., SALOMÃO, A. N. S., ALLEM, A. C. (Organizadores); Glossário de recursos genéticos; Embrapa-SPI; Brasília-DF. 1996. (Série Documentos Embrapa; 22)
  2. ANDRADE, S. R. M. de; Princípios da cultura de tecidos vegetais; Embrapa Cerrados, Planaltina-GO, 2002. ISSN 1517-5111; 16 p.